Estados Unidos vão limitar arsenal nuclear se Rússia fizer o mesmo

O conselheiro de segurança nacional da Presidência norte-americana, Jake Sullivan, disse que, apesar das tensões, o executivo norte-americano poderá discutir a não-proliferação nuclear com a Rússia e a China “sem condições prévias”.

As autoridades norte-americanas estão preparadas para respeitar os limites estabelecidos pelo acordo de não-proliferação New START com Moscovo em relação ao número de ogivas nucleares, contudo, reforçam que apenas o vão cumprir "desde que a Rússia faça o mesmo".

O conselheiro de segurança nacional da Presidência norte-americana, Jake Sullivan, disse que, apesar das tensões, o executivo norte-americano poderá discutir a não-proliferação nuclear com a Rússia e a China "sem condições prévias".

Sullivan reforçou que Pequim, até ao momento, "não mostrou vontade" de o fazer.

O conselheiro acrescentou ainda que a administração de Joe Biden "está pronta" para falar com Moscovo sem condições sobre um futuro quadro de controlo de armas nucleares, mesmo tomando medidas de resposta à decisão do Kremlin de suspender o último tratado de controlo de armas nucleares entre os dois países.

No passado mês de fevereiro, o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, revelou que iria suspender a cooperação da Rússia com as disposições do Tratado New START relativas às inspeções de ogivas nucleares e mísseis.

Esta decisão aconteceu numa altura em que as tensões se agravaram após a invasão da Ucrânia por Moscovo, contudo, a Rússia assegurou, então, que respeitaria os limites do tratado sobre armas nucleares.