Sobre os resultados nacionais, ganhou a abstenção. E apenas por causa disso, perdeu em votos o Chega.
A graça é que a esquerda apenas critica a direita, não se preocupando com os partidos ao seu lado, que na realidade são os seus verdadeiros concorrentes na eleição.
Aí tal como um herói de cinema da Marvel, apregoamos a pílula Bugalho, que é só para engolir em seco e será vista enquanto um mal menor.
O plano será impedir-lhes o acesso a uma formação superior, para os enfiar no SMO, como aconteceu antes? Não faz sentido.
Porque daremos tanta importância, a esse jogo do futebol? Não, não é por causa daquilo que usualmente se diz, mas sim porque, a vida é um jogo de bola.
Na verdade, a esquerda portuguesa tornou-se uma seca! Uns velhotes acomodados, encostados ao poder, aburguesados pelos favores e o dinheiro fácil.
estes dois meses com um novo governo, podem ser fatais, se o Chega não souber definir-se muito bem entre a oposição a que Montenegro o remete, e a influência governativa que quer demonstrar
Na democracia que abril trouxe, o Chega tem tanto direito de existir no seu todo, como o PCP, ou o BE. Como aliás, qualquer outro partido que seja legal, e para mais nele tenham votado os portugueses.
O PSD não aprendeu a lição de 8 anos na oposição. Ganhou por um cabelo, e o exercício de arqueologia em trazer para a ribalta os velhos esqueletos, foi um erro quase mortal.
Em campanha eleitoral, os malmequeres das sondagens diárias que envenenam e manipulam o eleitorado, a meu ver atingiu os limites da sanidade democrática.
Enquanto este negacionismo existir, enquanto o sectarismo imperar, o André Ventura bate palmas e o seu partido amealha votos.
Finalmente terminaram os sucessivos debates televisivos, onde os candidatos falam quinze minutos cada um, e os comentadores opinam horas a fio, explicando-nos como eles se comportaram e dando notas a cada um. Como na escola primária do Estado Novo.
Qual é o símbolo da nacionalidade, a marca da pátria lusitana dos últimos vinte anos pelo mundo fora? O CR7. Não há outra, e por isso prevejo uma nova república, a quarta, em regime presidencialista, como francês.
As tolas promessas desta pré-campanha eleitoral recordaram-me algo que me aconteceu, com outros quadrados bem alinhados, onde também se podia escolher.
Esse saber e desdenhar, para escarnecer e diminuir o Gonçalo Câmara Pereira, é coisa medieval, tacanha e esclarecedora do Portugal do vigésimo primeiro século.
Quantos destes votam no dia 10 de março? Todos. Em quem votam? Nos chicos-espertos como eles. É o país que temos, de ignorantes, de arrogantes e indiferentes ao seu semelhante. Não se admirem de continuarmos na cepa torta.
Alguém diga ao Montenegro para ele não apelidar de doutor o seu adversário do PS a primeiro-ministro, cada vez que o nomeia. Fica tão beto, tão fofo, que até já a Mariana Mortágua fez em relação ao Dr. André Ventura.
Convenhamos que é triste para António Costa, e compreendamos que é natural que se sinta magoado, porque “a vida política, por vezes costa”.
Em Ano Novo onde elegeremos um pouco confiável novo primeiro-ministro, e celebraremos o cinquentenário do 25 de Abril, desejo-vos que evitem celebrar os cravos, enquanto aceitarmos viver com novos escravos.