Quanto à direita, saindo do tabopan indefinido que é o PSD, terá de fazer o seu percurso fora dele. Tal significa ler, estudar, pensar e falar mais livremente, fora dos espartilhos que há muito se lhe impõem.
O «não é não» tem de ser ultrapassado, desde logo, em virtude do potencial de ingovernabilidade que traz consigo. Mas tem também de sê-lo, além das suas inevitáveis consequências, por causa do princípio errado de que parte como pressuposto.
As eleições legislativas não são, como querem impor os partidos do sistema, uma luta de galos. Seria bom que o Presidente, contrariando-os e levando a sério a encruzilhada em que estamos, esclarecesse acerca disso, desde logo, o país.