Na semana passada, um Ministro de um governo socialista, sem dúvida com tiques de ditador de trazer por casa, decidiu fazer aquilo que no verão quente o governo não conseguiu: invadir e ocupar casas de privados.
Temos de promover o nosso destino nos mercados europeus não habituais, reorganizar a oferta, garantir a segurança e criar os conteúdos suficientemente atrativos para ganharmos a guerra do turismo na Europa.
Cultura, turismo, restauração e eventos, têm direito ao trabalho e isso sobrepõe-se a qualquer eventual discriminação dos cidadãos. Os vacinados e os não vacinados irão compreender.
Por Álvaro Covões Com os sábios de hoje, Portugal nunca teria avançado para as Descobertas. O perigo de contacto com novos vírus e novas doenças, seriam o conselho dos sábios ao Rei para não autorizar a partida das caravelas. E assim o mundo seria muito diferente deste que vivemos. Se eu fosse escritor de ficção,…
Definitivamente os políticos europeus, de um modo generalizado, dececionam cada vez mais os cidadãos.
E os políticos nem para dar o exemplo são bons. Por incrível que pareça, o refeitório e o restaurante da Assembleia da República estão abertos. Mas então serão os senhores deputados cidadãos de primeira e os restantes cidadãos de segunda?
Mas o mais exótico e perigoso foi o facto de se proibir a venda de água e café nas estações de serviço na estrada nacional e autoestradas. Porventura quem decidiu nunca conduziu em trabalho de noite, nunca dirigiu um camião.
Os consulados são invadidos por centenas de chamadas e emails aos quais não conseguem dar a resposta que é solicitada. Uma total descoordenação do Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Ministério da Administração Interna decidiu fechar administrativamente os voos.
Mas muito se fala de números, como se as pessoas não fossem mais do que números. Sabíamos desde março que os mais frágeis eram os mais velhos, mas não conseguimos protegê-los. E dão-nos a estranha sensação de que o país está todo confinado. Mas não está.
Os portugueses mereciam mais respeito. Os portugueses que morreram mereciam todo o seu respeito. Esperamos que desta vez – mais uma – em que não teve a humildade de reconhecer o erro grosseiro, assuma as consequências políticas.