Não é novidade. Todos ouvimos, desde há muito, que se legisla mal e depressa. Que muitas leis não são claras. Ou que foram feitas com fotografias ao lado. Que a legislação é, em grande número de casos, feita ao sabor de urgências, quando não de emergências. Que o legislador não considerou por vezes impactos que…
Esta poderá vir a ser uma das deixas de António Costa num futuro encontro com Mariana Mortágua e o Bloco de Esquerda (BE).
Recordo-me bem. Foi há 20 anos. Todos os que tínhamos consciência política em 2015 nos lembramos do que se passou naquele final de ano após umas eleições legislativas que o centro-direita ganhou.
Defendi já que as conversações no período pós-eleições legislativas deveriam centrar-se na procura de soluções para as políticas públicas prioritárias, quadro esse em que pudesse assentar um apoio parlamentar adequado, eventualmente até com projeção governamental, que agregasse os mandatos suficientes no Parlamento para que se garantisse um horizonte de normalidade e de estabilidade governativa, por…
Entre as memórias que guardo das campanhas eleitorais em que tive o privilégio de participar estão duas de que hoje me lembrei: uma ocorreu recentemente e a outra há já muito tempo. Esta última, nos idos de 80, teve lugar no Alentejo, onde havia quem lembrasse as indicações para a concentração de votos no PS,…
Foi evidente para todos os Portugueses com cultura democrática quem foi o vencedor das eleições de domingo: a coligação Portugal à Frente, composta pelo PPD/PSD e pelo CDS-PP. E de entre os dois candidatos a Primeiro-Ministro só um poderia sair vitorioso: e esse foi o caso de Pedro Passos Coelho.
Algumas discussões a que temos assistido nos últimos tempos a propósito da grave crise humanitária em curso têm sido bastas vezes marcadas por posicionamentos que me parece que temos de rejeitar.
Parafraseando Beccaria, um importante pensador do século XVIII, o combate à impunidade não deve basear-se tanto na dureza das penas mas na certeza da aplicação das mesmas, ainda que sejam moderadas. Isso será mais eficaz na prevenção do crime do que o temor de uma pena mais severa, quando a mesma se encontra associada a…
A 21 de agosto celebraram-se os 600 anos da data em que D. João I, ao dar o passo que deu na tomada de Ceuta, lançou Portugal enquanto pioneiro da expansão europeia e da primeira globalização vivida pelo Mundo. Um passo que marcou a história universal para sempre.
Já todos ouvimos, num discurso muito português, que “eles” não trataram dos buracos da estrada, não limparam a mata ou não retiraram o lixo da berma. Assim como que “eles” decidiram aumentar os impostos, as pensões mínimas ou… Narrativas estas que parecem fazer esquecer o papel de cidadão que é de cada um de nós.