Chega aos ecrãs nova versão de Carrie, a perturbadora história em que uma jovem mexe os objectos com a mente e se vinga dos abusos que sofreu.
“A vida é boa, mas injusta”. Ouve-se no final de ‘What’s Good?’ e é a resposta – desarmante de simples – que Lou Reed encontrou para a morte no álbum conceptual Magic and Loss, de 1992. A perda de vários amigos inspirou-o, como já acontecera dois anos antes em Songs for Drella, disco de homenagem…
“Tivemos a sorte de ter nascido/num fim de qualquer coisa/menos século:/uma época sofisticada,/anestesiada,/morna,/com falta de ponta”. Assim escrevia Pedro Proença no último manifesto do Movimento Homeostético, no fim dos anos 80. Do grupo artístico, Proença, Manuel João Vieira e Pedro Portugal mantiveram a cumplicidade ao longo de 30 anos, como se pode comprovar desde sábado…
De Lisboa a Helsínquia, de Dublin a Bucareste, é de esperar que em cada uma das 28 capitais da União Europeia, entre 22 e 25 de Maio, se conclua que as eleições ao Parlamento Europeu resultaram numa subida da abstenção e no voto dos partidos críticos de Bruxelas.
Foi distinguida com o Prémio Sakharov do Parlamento Europeu e era a favorita ao Nobel da Paz. Malala Yousafzai já tem mais prémios e distinções do que anos. Mas a jovem paquistanesa só se sentirá reconhecida quando todas as meninas puderem ir à escola.
Expressões como ‘estar no sétimo céu’, ‘correr as sete partidas do mundo’, ‘fechado a sete chaves’ ou ‘as sete vidas do gato’ fazem parte do nosso quotidiano. O sete é um número carregado de simbolismo e de magia.
No dia 11 de Setembro de 2001 o horror abateu-se sobre Nova Iorque e o mundo seguiu em directo o desenrolar dos atentados que provocaram mais de 2.500 mortos. Na mesma data, em 1973, outra página negra da História: um golpe militar encabeçado pelo recém-nomeado chefe do Exército, Augusto Pinochet, levou à morte do Presidente…
A libertação, por excesso de prisão preventiva, de Hosni Mubarak, é o sinal definitivo de que a onda revolucionária que o forçou a demitir-se em 2011 se evaporou.
Lotação esgotada no Castelo, gente a brotar de todas as ruas, clima de festa: assim foi o último dia do Festival Músicas do Mundo (FMM), que cumpriu 15 anos.
Napoleão notabilizou-se por muita coisa, inclusive por algumas tiradas. Uma das que escreveu aplica-se ao penúltimo dia do Festival Músicas do Mundo (FMM): ‘Do sublime ao ridículo é apenas um passo’. Sublime foi a actuação do arménio Tigran Hamasyan, sublime e coincidentemente ridícula a dos japoneses Shibusa Shirazu Orchestra.
Começou e acabou em língua espanhola, mas o sétimo dia do Festival Músicas do Mundo (FMM) foi marcado por uma grande riqueza de sonoridades – até agora o dia mais aconchegante para a alma e para o corpo.
Um espectador que do nada começa a cantar, um cantor que faz stand-up comedy, um grupo de folk ucraniana com batuques, um compositor que amuou e um grupo luso-angolano em que os angolanos parecem portugueses e os lusos são confundidos com africanos. É o Festival Músicas do Mundo no seu melhor.
Dão-se por vezes alianças inesperadas no reino musical. Veja-se a noite de sexta-feira no Festival Músicas do Mundo, em que dois grupos e o público se uniram para estraçalhar o mesmo alvo – a Polícia.
Quarenta e três espectáculos de artistas de Portugal ao Japão, da Índia à Colômbia: o Festival Músicas do Mundo (FMM) olha para trás e festeja o presente. A partir de quinta-feira e até às primeiras horas de dia 28, Sines é a capital da música. E da festa, já agora. «A crise está instalada, mas…
Países divididos, perspectiva de paralisia e, no último minuto, um acordo minimalista para salvar a face de ambos os lados. Assim se caracterizam os encontros de alto nível da União Europeia e o que ocorreu na terça-feira, no Luxemburgo, com a Turquia, não foi diferente. Diplomatas europeus anunciaram que as conversações sobre o processo de…
O anfitrião da cimeira dos países mais industrializados e a Rússia (G8), David Cameron, apresentou a reunião, que decorreu na Irlanda do Norte, como a dos três T: transparência, comércio e impostos (transparency, trade, taxes). Mas as revelações que surgiram no The Guardian na véspera da cimeira causaram mal-estar nas delegações dos outros países.
Cevat Durak, edil de Karsiyaka, do partido secularista CHP, esteve na semana passada em Cascais, vila geminada com esta cidade de 300 mil habitantes no Golfo de Esmirna.
Os dez anos de enorme desenvolvimento económico da Turquia e a pacificação em curso da região curda conferiram a Recep Tayyip Erdogan uma aura de grande líder. Um modelo para o MédioOriente e para os países muçulmanos.
Com a melhoria das condições de vida dos chineses, a competição pela indústria do vestuário começa a ser disputada por outros países asiáticos, com o Bangladesh à cabeça. Os salários mais baixos (31 cêntimos à hora) e o desrespeito pelos direitos humanos e as convenções de segurança tornaram este país um caótico pólo industrial e…