O País vive num equilíbrio precário, onde os números macroeconómicos escondem realidades microdramáticas. O sistema fiscal continua injusto, pesado e penalizador para quem trabalha e produz. A inflação consome os aumentos nominais das pensões. E a imigração, em vez de ser encarada como oportunidade, é mal gerida.
Alguns torcem o nariz quando se fala de um candidato oriundo das Forças Armadas. “Mas não tem experiência política!” — dizem. Pois é justamente por isso que pode ser a mudança de que tanto precisamos.
Num mundo onde a guerra já não é só no campo de batalha, mas também no ciberespaço e nas redes sociais, Portugal precisa de desenvolver uma estrutura nacional de ciberdefesa robusta, integrada com parceiros internacionais, e capaz de responder a ameaças híbridas e desinformação.
António José Seguro não galvaniza a unanimidade socialista, António Vitorino não desperta entusiasmo e, perante este vazio de liderança, falta apenas o inefável e inenarrável Augusto Santos Silva oficializar a sua candidatura, completando o ciclo da fragmentação.
O Governo não pode continuar a encarar a Defesa como uma questão restrita às FFAA.
Espera-se que a escolha dos portugueses possa ser entre ‘Marques Mendes como peixe de águas profundas e Gouveia e Melo como submarinista’