Nos governos da nossa República reina o homo oeconomicus, que do alto do seu altar, governa e define programas e políticas ao serviço das grandes corporações financeiras globalizadas.
a polémica em torno da falta de transparência da vida profissional do actual primeiro ministro de Portugal, só vem lançar a ideia que estamos perante uma crise sistémica da vida democrática. O que não é verdade.
O bairro é de certo modo construção coletiva na medida foram, em grande parte, os moradores inquilinos/as que melhoraram e qualificaram o seu habitat, propiciando um forte sentimento de comunidade.
O Manuel Bastos soube dar a cada um de nós o prazer de saborear as castanhas doces, os charutos ou a bola de S. Bernardo em dias de festa ou de celebração, em família, em comunidade ou entre colegas e amigos.
Os partidos democráticos estão a contribuir para a destruição da democracia e dessa forma a criar um ecossistema político favorável ao reforço das forças reacionárias e conservadoras.
A prova de que o mercado não resolve a carência habitacional está nos dados sobre o crescimento exponencial de crédito à aquisição de habitação no valor de cerca de 6 mil milhões de contos que o Estado português injectou no apoio à aquisição de habitação com o chamado juro bonificado entre 1997 e 1998
Estamos perante um capitalismo que nos mima com um registo considerável de destruição social, económica e cultural na cidade.
A incapacidade da classe governativa condena a ação política a uma intervenção dominada pelo ‘presentismo’, pelo efémero e pela moda dos mercados globalizados.
Este governo ao desgovernar por desleixo, arrogância e mediocridade conduz-nos para uma situação de insuportável relativismo político, com a cumplicidade do Presidente da República, transformado num espectador comprometido com a desgovernação deste socialismo “fofinho” de António Costa.
Com os juros a subir o Governo fez bem em apresentar algumas medidas que evitem a falência das famílias portuguesas e a perda da sua casa em favor da hipoteca ao banco.
O Rivoli é o grande motor da afirmação do Presidente Independente Rui Moreira, através da ação política do todo poderoso e sedutor vereador da Cultura, que se apresentou como principal maestro da Nova Cultura na Cidade do Porto.
Esta grave crise nacional que se assemelha a um pântano político é demonstrativa da crise das instituições, do fechamento partidário em cliques e tribos, que invadiram e ocuparam o Estado e a sua administração.
«O modo mais precário de se ser mais permanente De tentar tanto mais quanto menos se tente De ser pacifico e ao mesmo tempo combatente…». Ruy Belo, 1997:75 por Fernando Matos Rodrigues Antropologo/Investigador CICS.Nova UM Como de costume lá passava a senhora enfermeira Cremilde no seu carocha branco rua d`Arca acima em direção ao Centro de…
Os riscos de incêndio são cada vez mais presentes e invadem as zonas rurais despovoadas e envelhecidas, onde a ruína e o despovoamento são consequência direta das políticas nacionais e europeias centradas num capitalismo agrário.
Cidade negócio, Lisboa e Porto têm sido o palco privilegiado deste fenómeno de assédio por um capitalismo financeiro global que descobriu no território uma fonte de enriquecimento rápido
É imperativo nacional falar novamente na (re)construção do Estado-Nação sem medos e sem fobias, sem complexos e sem traumas históricos. Não podemos ter medo de falar em Estado.