A prova de que o mercado não resolve a carência habitacional está nos dados sobre o crescimento exponencial de crédito à aquisição de habitação no valor de cerca de 6 mil milhões de contos que o Estado português injectou no apoio à aquisição de habitação com o chamado juro bonificado entre 1997 e 1998
Estamos perante um capitalismo que nos mima com um registo considerável de destruição social, económica e cultural na cidade.
A incapacidade da classe governativa condena a ação política a uma intervenção dominada pelo ‘presentismo’, pelo efémero e pela moda dos mercados globalizados.
Este governo ao desgovernar por desleixo, arrogância e mediocridade conduz-nos para uma situação de insuportável relativismo político, com a cumplicidade do Presidente da República, transformado num espectador comprometido com a desgovernação deste socialismo “fofinho” de António Costa.
Com os juros a subir o Governo fez bem em apresentar algumas medidas que evitem a falência das famílias portuguesas e a perda da sua casa em favor da hipoteca ao banco.
O Rivoli é o grande motor da afirmação do Presidente Independente Rui Moreira, através da ação política do todo poderoso e sedutor vereador da Cultura, que se apresentou como principal maestro da Nova Cultura na Cidade do Porto.
Esta grave crise nacional que se assemelha a um pântano político é demonstrativa da crise das instituições, do fechamento partidário em cliques e tribos, que invadiram e ocuparam o Estado e a sua administração.
«O modo mais precário de se ser mais permanente De tentar tanto mais quanto menos se tente De ser pacifico e ao mesmo tempo combatente…». Ruy Belo, 1997:75 por Fernando Matos Rodrigues Antropologo/Investigador CICS.Nova UM Como de costume lá passava a senhora enfermeira Cremilde no seu carocha branco rua d`Arca acima em direção ao Centro de…