Apesar das dificuldades, Cotrim de Figueiredo pode, e deve, fazer uma boa campanha. Com Ventura, é o único dos candidatos que quer mudar Portugal. Com Gouveia e Melo, Marques Mendes e António José Seguro, vai ser mais do mesmo.
E as esquerdas vão atrás das armadilhas de Ventura. É impressionante, caem sempre. Ao mesmo tempo, revelam uma grande fraqueza e uma incapacidade total em responder politicamente a Ventura. Passado mais de meio século do 25 de Abril, ainda estão nas lutas ‘anti-fascistas’. Caramba, não aprenderam mais nada em mais de 50 anos?
Muitos nas esquerdas disseram que o tema não tem relevância em Portugal, mas depois passaram dias a discuti-lo. Ventura deve estar a dar gargalhadas e a pensar como é fácil fazer as esquerdas caírem em armadilhas políticas.
O Chega também precisa de aprender mais três lições. André Ventura não é suficiente para ganhar muitas câmaras. O partido precisa de mais figuras credíveis. O voto de protesto é muito mais fraco localmente do que no plano nacional. E a ideologia conta também muito menos.
Se querem protestar, se querem ajudar o Chega, votem nos candidatos do partido para a Assembleia Municipal, o espaço do pluralismo político. Mas para Presidente da Câmara só há duas escolhas: Carlos Moedas ou Alexandra Leitão. Não há uma terceira escolha.
A Europa enfrenta a crise mais grave desde 1945. Putin está a testar a defesa europeia e a coesão transatlântica para ver se derrota a União Europeia. A UE é a principal ameaça para a Rússia, não é a NATO.
Acho sobretudo profundamente patético e revoltante que os activistas LGBT apoiem tanto o Hamas. Já que estão a caminho de Gaza, fiquem lá uns dias e vejam como o Hamas trata os homossexuais.
Ninguém pode acusar Madalena Natividade de racismo. É de origem luso-moçambicana e foi o que se chamou em tempos de ‘retornada’. Conhece as dificuldades da vida, ao contrário das esquerdas radicais com uma vida burguesa nos bons bairros de Lisboa. Boa sorte Madalena.