Não seria preferível utilizar parte dos rendimentos de impostos, contribuições e taxas da CML em reabilitação de edifícios e espaços verdes, e nas condições de mobilidade dos mais idosos, em lugar de construir ciclovias, como a do Av. Almirante Reis?
Este pacote de financiamento é aplicável a outros países da UE e teve como principal motivação a tentativa de recuperação do descalabro económico que a pandemia veio provocar, mas a imagem que fica é a de um país eternamente ‘de mão estendida’…
O facto de sermos adeptos ‘empedernidos’, mesmo sócios, de uma determinada agremiação desportiva, que queiramos sempre que o nosso clube ganhe e que os outros percam jogos e títulos, não pode impedir que se reconheça o mérito do trabalho alheio.
Ou nos consciencializamos para a importância de cumprir as regras, ou um dia destes lá estarão o primeiro-ministro e o PR a falar-nos de retrocesso e da necessidade de travar o desconfinamento
por José Manuel Azevedo Economista – Já sabes para onde vais? – Por enquanto, ainda não. Em novembro, a Alemanha era o país da União Europeia com tudo preparado para nos receber! – O que significa ‘bem preparado’? – Simples: sabe-se quando chegam as primeiras vacinas, sabe-se em quem seremos administradas e onde – parece…
O que retrato aqui, não tendo nada de heroico, evidencia contudo que nada de muito novo temos para contar, mesmo que continuemos a ter factos que nos surpreendem todos os dias.
Mesmo sabendo que estamos a viver a pior crise de saúde pública a que assisti em Portugal, com que direito se chegou a pensar em estipular a utilização compulsiva da aplicação Stayaway COVID? Mesmo sabendo que em 2019 foram gastos 890 milhões de euro em 2,5 milhões de smartphones (e que por cada 100 habitantes…
Quem pode orgulhar-se de ‘deixar morrer’ algumas centenas de velhos por incúria, desleixo, falta de preparação profissional e insuficiência de recursos humanos?
De que valem as leis se depois não há meios para fiscalizar e/ou autoridade reconhecida para as aplicar?
Creio que será simples entender a analogia que lhe – ao título, entenda-se – está subjacente; sim, quero falar sobre Portugal ‘pós-covid’, apesar da agravante de ninguém saber quando terminará a pandemia. Vamos convencionar, por isso, que me refiro ao pós-confinamento.
Milhões distribuídos às empresas? Será assim? Não terão ficado muitos desses milhões ‘parados’ nos bancos, à espera de clientes de bom risco, com a prestação de garantias reais?