Ao nono romance, a escritora que se tornou conhecida do grande público pela sua voz contemporânea apresenta um livro diferente.
Dobramos a Rua de Artilharia 1 na esquina da Joaquim António de Aguiar e dirigimo-nos ao Marquês de Pombal. Do centro da praça, os olhos alcançam, para cima, o topo do Parque Eduardo VII e, para baixo, o Tejo: esta é, por excelência, a grande panorâmica da revolução. Os pés amotinam-se e optamos por fazer…
E que era feito de Cândido dos Reis? Partimos ao encontro do seu rasto no Cais do Gás, entre o Cais do Sodré e Santos, para onde se dirigiu depois da uma da manhã de dia 4. A essa hora, nem os civis tinham acorrido como previsto nem havia sinais de que fosse de contar…
Era bem para lá do meio-dia quando Machado Santos, comissário naval e dirigente carbonário, chegou a Rilhafoles para saber junto de Miguel Bombarda se o almirante Cândido dos Reis tinha combinado a senha. Ao ouvir as tristes notícias, correu a S. José e logo João de Meneses o informou de que nem um milagre poderia…
Numa das primeiras manhãs de Outono de 2010, o SOL levantou-se cedo e saiu para a rua com o ensejo de revisitar, pelos mesmos ângulos, as histórias e os lugares decisivos de há cem anos. Mochila cheia de livros às costas, máquina fotográfica a tiracolo, bloco de notas e caneta na mão – e ténis…
‘Mandou-me chamar?’ De 3 a 5 de Outubro de 1910, Lisboa foi respondendo à senha dos rebeldes com o combinado ‘Passe cidadão!’ e a República passou. Cem anos depois de a revolução ter corrido a cidade, o SOL fez o mesmo. Seguindo os passos de três protagonistas – o médico Miguel Bombarda, o almirante Cândido…