"Não nos podem pedir mais do que fizemos, nomeadamente apresentando a nossa proposta", justificou, mostrando-se preocupado com a perspectiva de aumento de impostos sobre os combustíveis, os automóveis e o tabaco, que tem sido dada como certa.
Nuno Magalhães diz que o CDS está particularmente preocupado com "o aumento de impostos directos e indirectos que possam afectar a classe média" e pôr em risco a recuperação económica e a criação de emprego.
"É urgente que o governo dê sinais do ponto de vista do crescimento", defendeu o líder da bancada centrista, que defende a necessidade de um orçamento que gere "confiança" e de "um regime fiscal amigo do emprego".
Os centristas entendem que "a carga fiscal já é elevada" e que são necessárias "medidas de estímulo".
De resto, Nuno Magalhães acha que deveria ter sido respeitado o ritmo de devolução dos cortes salariais e da sobretaxa que tinha sido definido peko anterior governo.
"O CDS entende que é da maior justiça que houvesse medidas de recuperação de rendimento (…) Mas também defendemos que fosse feita de forma gradual", disse à saída da reunião com Centeno sobre o OE para 2016.