Afeganistão

O mundo entrou em polvorosa por os EUA não quererem que os seus militares fiquem no Afeganistão. Mais valia não terem lá ido. Não erá que os EUA não soubessem escolhar guerras. O que não souberam foi escolher dieigentes para pascentarem os rebanhos que conquistavam. Talvez Biden, com estas atitudes, esteja a fazer de Trump…

O mundo entrou em polvorosa por os EUA não quererem que os seus militares fiquem no Afeganistão. Mais valia não terem lá ido.

Não erá que os EUA não soubessem escolhar guerras. O que não souberam foi escolher dieigentes para pascentarem os rebanhos que conquistavam.

Talvez Biden, com estas atitudes, esteja a fazer de Trump um Presidente normal. E Trump lá se aproveita, a fingir nada ter a ver com o assunto, quando está mergulhado nele, desde o princípio, até aos seus originais cabelos. Por outro lado, é difícil imaginar que as tropas norte-americanas continuem a fazer a segurança necessária para o Poder do Afeganistão continuar a privilegiar as  corrupções, sem se preocupar com questões militares entregues a estrangeiros. E quem terá pago aquelas armas com que os talibãs ficaram?

Claro que é difícil admitir que os EUA se deixem intimidar com atentados, como provavelmente fariam os europeus.

O avanço rápido dos talibãs não significa que estes tenham algum apoio popular. Se o tivessem, não temiam eleições. É tudo uma questão de vanguardas e de distinção entre classe em si e classe para si. Conceitos importantes da esquerda marxista, que a direita costumava conhecer bem. E que hoje em dia parece que ninguém conhece – nem à esquerda nem à direita. Talvez também já não haja quem saiba do conceito marxista da Sociedade Civil, apurado por teóricos italianos de esquerda, e que não se trata de uma oposição à Sociedade Militar – como bem sabiam alguns políticos portugueses de esquerda e de direita de antigamente, com proveito para todos.