alfredo josé de sousa está agora preocupado com as denúncias, que se revelaram verdadeiras, sobre a linha de apoio «não estar a funcionar devidamente». de acordo com o gabinete do provedor, desde o passado dia 25 de março, foram realizadas «inúmeras tentativas a horas distintas», entre as 9 e as 22 horas, mas «todas sem resultados».
o gabinete do juiz conselheiro critica também o facto de ainda não ter sido alterado no site e-censos o horário de funcionamento da linha, que foi mudado a 19 março. para o provedor, esta situação poderia aceitar-se caso se tratasse de «outros suportes de divulgação», como panfletos, mas «dificilmente se compreende» tratando-se de uma página na internet. a não correcção do horário poderá significar um «prejuízo da eventual utilidade do horário alargado de atendimento telefónico», alerta em comunicado.
perante estas situações, o gabinete do provedor de justiça decidiu pedir «esclarecimentos urgentes à presidente do instituto nacional de estatística sobre as anomalias detectadas e sugeriu que o ine promova a correcção do teor da divulgação online do horário da linha de apoio».
alfredo josé de sousa quer ainda que o ine «disponibilize informação relativa ao número de atendimentos nela efectuados», desde 21 de março, e pretende também saber onde estão «localizadas as instalações» da linha.
o juiz conselheiro entende ainda que o ine «deve ponderar um eventual reforço significativo da equipa de atendimento».
lusa/sol