Beatas guardadas por 24 anos desvendam crime

Um detective reformado conseguiu desvendar um caso de homicídio que havia atormentado toda a sua carreira graças a pontas de cigarros que guardou por 24 anos.

em 1986 tom goodwin não conseguiu encontrar os responsáveis pelo homicídio de samuel quentzel, morto a tiro dentro do seu carro, mesmo em frente à casa onde morava em long island.

mas goodwin insistiu para que fossem guardadas quatro pontas de cigarros encontradas durante a investigação do crime, na esperança de que um dia elas pudessem ajudar a identificar os assassinos.

mais de 20 anos depois, graças aos avanços na tecnologia de identificação de dna, foi possível identificar os homens responsáveis pelo crime.

lewis slaughter, de 61 anos, está indiciado por homicídio em segundo grau e vai conhecer a sua sentença em dezembro.

enfrenta a possibilidade de cumprir uma pena de 25 anos de prisão ou mesmo de prisão perpétua pela morte de quentzel, que era casado e pai de três filhos.

slaughter tem uma longa ficha criminal e já tinha estado preso por outro assassinato também ocorrido no mesmo ano.

o crime foi reaberto graças a uma iniciativa da viúva e  de um filho de quentzel, que, em maio de 2007, pediram uma nova investigação sobre a morte de samuel.

a ampliação do banco de dados de dna da polícia, que passou a exigir amostras de todos os condenados por crimes após 2006, medida que também se aplicou a todos os que estivessem presos ou em liberdade condicional na época, permitiu ligar os assassinos a uma ponta de cigarro encontrada mais de 20 anos antes.

a promotora pública do caso assegurou que foi a «perserverança da família de quentezel» aliada ao «comprometimento que o gabinete da polícia aplicou naquele caso» que permitiu que quase um quarto de século depois os assassinos fossem julgados pela justiça.

sol