O comprador foi Alisher Usmanov, o homem mais rico da Rússia, com uma fortuna avaliada em vários milhões de dólares provenientes de várias indústrias. A medalha saiu-lhe à módica quantia de três milhões de dólares, mas o russo não teve dúvidas sobre o destino que ia dar à compra: restituir o seu a seu dono. “É inaceitável que um cientista extraordinário tenha de vender uma medalha em reconhecimento das suas descobertas”, declarou o bilionário, citado pelo Guardian. “James Watson é um dos grandes biólogos da história da humanidade e o seu prémio pela descoberta da estrutura do ADN deve pertencer-lhe”.
Quanto ao dinheiro que despendeu, Usmanov foi também peremptório – Watson doá-lo à investigação científica, nomeadamente às instituições por onde passou, como as universidades de Cambridge, Chicago e Indiana.