vão ser 18 horas de música, não seguidas, mas divididas em duas partes: nove horas no salão nobre e nove no átrio, numa sequência de concertos tocados em simultâneo.
é a segunda vez que “o conservatório sai à rua” – a primeira foi em junho, com uma maratona de 10 horas de música tocada na rua garrett (nome do primeiro director da instituição) – embora desta vez o convite à população seja para dentro de portas.
“este ‘conservatório sai à rua’ é figurado, porque vamos abrir a escola à rua, mas dentro de casa. as pessoas são convidadas a entrar e a ver com os próprios olhos do que nos queixamos”, disse à lusa a directora da escola de música, ana mafalda pernão.
a iniciativa partiu da associação de pais, com o propósito de angariar fundos para as obras, e obteve desde a primeira hora o apoio da direcção e dos professores.
é também uma oportunidade para a população contactar com estes artistas e ver com os próprios olhos a degradação que alastra no edifício.
os donativos obtidos na iniciativa servirão para as obras mais necessárias, estando na lista de prioridades intervenções no telhado, insonorização das salas, recuperação das janelas, aquecimento, porta de entrada e espaço para os alunos poderem praticar a nível individual, segundo elsa childs, mãe de dois alunos do conservatório e “membro muito activo da associação de pais”.
lusa/sol