Coreias à beira da guerra

A Coreia do Norte declarou que a Coreia do Sul é responsável por estar a conduzir os dois países para «o limiar da guerra», avança a CNN. 

a posição oficial da pyongyang é a de que a coreia do sul provocou o bombardeamento da ilha do mar amarelo ao realizar exercícios militares na zona de costa que ambas partilham.

o presidente da coreia do sul, lee myung-bak, declarou que está neste momento em conversações com os estados unidos e com outros aliados, para se aconselhar relativamente ao ataque, mas declarou já que considera que «o ataque foi uma provocação contra a república da coreia».

considerou que o «facto de terem aberto fogo indiscriminadamente contra civis indefesos foi uma acção brutal, um acto ilegal e intencional contra as nações unidas e contra o armistício celebrado entre as duas coreias».

os estados unidos posicionaram-se já ao lado da coreia do sul e anunciaram que realizarão exercícios militares conjuntos neste fim-de-semana perto da fronteira entre as duas coreias.

segundo um comunicado oficial de washington, as manobras militares já estavam planeadas antes do ataque e deveriam servir como forma de dissuadir a coreia do norte de possíves acções agressivas na fronteira.

nesta quarta-feira, um navio porta-aviões americano deixou uma base militar em tóquio, no japão, rumo à coreia do sul. os exercícios navais têm como objectivo demonstrar a «força» da aliança com a coreia do sul e seu «comprometimento dos estados unidos para com a estabilidade regional».

por telefone, obama garantiu ao presidente sul-coreano que os estados unidos continuam comprometidos na defesa dos seus aliados.

centenas de moradores fugiram da ilha sul-coreana de yeonpyeng. os navios da guarda-costeira que partiram do porto de incheon tiveram a sua capacidade esgotada, pois os habitantes assustados acorreram para fugir da possibilidade de novos ataques.

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