o recinto foi encerrado no final de 2009 devido ao colapso da estrutura metálica que suportava as ripas de madeira da cobertura. a emergência da obra obrigou então a um ajuste directo.
as intervenções acabaram por começar apenas nove meses depois e prolongaram-se além do previsto inicialmente, uma vez que a estufa deveria ter aberto em novembro.
a empreitada adjudicada pela câmara de lisboa no ano passado envolvia a substituição das estruturas tanto da estufa fria como da estufa doce do parque eduardo vii, incluídas numa área de 1,5 hectares inaugurada em 1933.
na estufa podem encontrar-se espécies de diversos países ou regiões como a china, austrália, méxico, peru, brasil e antilhas.
no local onde actualmente se encontra a estufa fria existia na viragem do século xix uma pedreira de onde se extraía basalto, mas que deixou de laborar quando ali se descobriu uma nascente de água que comprometia a extracção da pedra.
aquela cova foi depois aproveitada por um jardineiro para albergar espécies vegetais oriundas do mundo inteiro, que iriam servir ao plano de arborização da avenida da liberdade.
o plano acabou por nunca avançar e as plantas foram ganhando raízes naquele local abrigado, que mais tarde se transformou em estufa, projecto idealizado pelo arquitecto e pintor raul carapinha.
lusa/sol