o responsável pelas relações públicas da sata, josé gamboa, relatou à lusa que o avião, um airbus a320, «quando estava na fase de descolagem, com os motores no máximo, embateu com um bando de gaivotas, com os pássaros a entrarem no reactor», o que obrigou ao regresso da aeronave à pista.
o porta-voz informou que, «devido à perícia do comandante, o avião conseguiu regressar à pista, tendo aterrado com toda a segurança no aeroporto do funchal».
não existiram danos pessoais, estando a aeronave imobilizada na pista do funchal, ainda que «tenha sido um susto para os passageiros devido à trepidação originada pelo embate».
a sata internacional já providenciou outro avião para o transporte dos passageiros, estando prevista a saída da aeronave pelas 14:30.
de acordo com o responsável, as gaivotas estavam na pista e, “com o barulho e com a trepidação, levantaram voo quando o avião descolou.
josé gamboa adiantou que em «alturas de descolagem de aviões todo o trajecto da descolagem deve estar completamente livre de obstáculos», o que não se verificou.
nos aeroportos existem vários mecanismos que surtem o efeito de afastar as aves.
o administrador delegado da anam – aeroportos da madeira, duarte ferreira, assegurou que o aeroporto tem todos os equipamentos necessários para afastar aves, contando também com «caçadores que se dedicam a essa missão».
«temos um equipamento de ultra-sons que perturbas as aves e as afastam do aeroporto», explicou.
lusa/sol
