Investigações ao desaparecimento de armas nos Comandos continuam

A Polícia Judiciária Militar (PJM) e o Exército continuam as inquirições aos militares e as investigações ao desaparecimento de armas no quartel da Carregueira, em Belas (Sintra), disse hoje à Lusa o porta-voz daquele ramo militar.

«na carregueira a situação continua inalterável, a pjm continua a tomar as suas diligências e a inquirir as pessoas que entende necessárias para o apuramento da verdade», declarou à lusa o porta-voz do estado-maior do exército (eme), tenente-coronel hélder perdigão.

segundo o porta-voz, «os militares continuam à disposição no sentido de facilitar as investigações por isso continuam na unidade».

o oficial garantiu ainda que «não há falta de comida no quartel», que continua a ser reabastecido, frisando que «não tem qualquer tipo de fundamento» declarações sobre alegada falta de alimentos.

em relação ao processo de investigação, o tenente-coronel perdigão lembrou que «o processo está em segredo de justiça e que a pjm tem competências específicas nesta área e é autónoma e supra exército», pelo que o eme não pode adiantar qualquer dado referente às diligências efectuadas pelos investigadores.

o centro de tropas comandos está encerrado desde segunda-feira, devido à investigação ao desaparecimento de material de guerra daquela unidade.

fonte do centro de tropas comandos disse na quinta-feira à lusa que a investigação recai sobre o desaparecimento de «duas espingardas automáticas g-3 de 7,62 milímetros, duas pistolas metralhadoras hk mp5 de nove milímetros e mais seis pistolas usp».

o desaparecimento das armas ocorreu a poucos dias de o actual segundo comandante dos comandos, coronel pedro soares, tomar posse como comandante da unidade, numa cerimónia que estava prevista para a próxima segunda-feira, no centro de tropas comandos.

lusa / sol