Investigador açoreano recomenda chá para ajudar a combater covid-19

José António Batista afirma que chá açoreano pode ajudar a que a covid-19 não se desenvolva

O investigador açoreano José António Batista, doutorado em bioquímica analítica, disse, em relação à vacina para a covid-19, que o chá dos Açores pode ser um "complemento, uma outra maneira de atacar o vírus", uma vez que ajuda a combater a sua infecciosidade.

A Fundação Gaspar Frutuoso, à qual pertence José António Batista, assinou esta quarta-feira um protocolo, na Universidade dos Açores, com a secretaria regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural, no âmbito do qual vão ser disponibilizados 40 mil euros, pelo executivo açoriano, para a investigação desta temática. 

O investigador afirma que a enzima do chá a utilizar "ajuda a que a doença não se desenvolva, não sai daquela célula" que foi infetada, uma vez que o problema é "o vírus começar a expandir-se".

Segundo o investigador, qualquer pessoa pode beber o chá na sua forma tradicional líquida ou através de um comprimento, sendo que esse produto vai "engrandecer a economia das fábricas e da própria região".

José António Batista tem vindo a dedicar-se a vários estudos sobre o chá verde e preto dos Açores, que, a par de Itália, é a única região da Europa com produção de chá. 

Na sequência de uma investigação anterior, José António Batista descobriu que o chá verde dos Açores possui uma substância que fomenta as funções cognitivas e que, por isso, pode combater demências como Parkinson ou Alzheimer e aumenta a criatividade.

"Depois de fazer uma recolha [de chás de todo o mundo] cheguei à conclusão que o chá dos Açores consegue ser superior aos outros em teor de polifenóis", disse em declarações à agência Lusa.