Media: 2014 foi dos anos mais mortíferos para os jornalistas

Os homicídios de jornalistas estrangeiros perpetrados pelo grupo Estado Islâmico contribuíram para fazer de 2014 um dos anos mais mortíferos para a classe no mundo inteiro, segundo o relatório anual do Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) publicado hoje.

Media: 2014 foi dos anos mais mortíferos para os jornalistas

O CPJ indicou que os jornalistas ocidentais representavam uma "proporção invulgarmente elevada" entre os, pelo menos, 60 jornalistas mortos este ano por razões relacionadas com o exercício da sua profissão. O Comité continua a investigar se pelo menos 18 jornalistas morreram devido ao seu trabalho em 2014.

 

No total, perto de um quarto dos jornalistas mortos este ano eram correspondentes estrangeiros, ou seja, cerca do dobro dos anos anteriores, revelou o CPJ.

 

No ano passado, 70 jornalistas foram mortos, dos quais 9% eram ocidentais, segundo o portal do CPJ.

 

Quase metade dos jornalistas mortos este ano ocorreu no Médio Oriente, e 38% perderam a vida em zonas de combate ou em tiroteios.

Lusa/SOL