Estes lugares, de acordo com o Governo, serão ocupados por especialistas a recrutar de entre médicos de Medicina Interna, Cirurgia Geral, Anestesiologia, Pneumologia, Gastrenterologia, Neurologia com formação ou experiência em medicina intensiva tal como definido pela Ordem dos Médicos.
As vagas serão ocupadas através de concurso público, que está ainda a ser definido.
A medida surge depois de terem sido denunciados vários problemas nos hospitais devido à falta de especialistas – o que obrigava a mudar os doentes de unidade – e de o coordenador em medicina intensiva da Ordem dos Médicos ter revelado que apenas existem 4,2 camas de cuidados intensivos, metade das necessárias.
Hoje, pela primeira vez, a Administração Central dos Sistemas em Saúde que define as vagas a abrir nos serviços decidiu autorizar lugares para estes médicos, e por outro lado, promete o lançamento de ciclos de estudo especiais em Medicina Intensiva em alguns hospitais para que no futuro se possam formar mais profissionais nesta subespecialidade.
Segundo o Ministério da saúde, o objectivo principal destas medidas é garantir que “dentro de um prazo mínimo de dois anos estejam reunidas as melhores condições que permitam a abertura de mais camas de cuidados intensivos recuperando desta forma de um défice de décadas” e assegurar a “capacidade formativa”.
