a reunião «não foi conclusiva», disse um dos responsáveis europeus presentes no encontro, acrescentando que os responsáveis pelas finanças da zona euro se limitaram a analisar «os vários cenários possíveis».
a zona euro está a debater a possibilidade de outorgar um segundo pacote de ajuda à grécia, que poderá ascender a 90 mil milhões de euros, para cobrir as necessidades de financiamento do país até 2014.
fontes citadas na imprensa asseguram que um terço desta segunda ajuda será facilitado pela ue e pelo fundo monetário internacional (fmi), um terço será originado pelo programa de privatizações grego e o restante será fornecido pelos credores privados da grécia, ponto que constitui a maior dificuldade para se chegar a um acordo.
a alemanha defende um adiamento de sete anos nos vencimentos dos títulos gregos, opção que é vista com reticências pelo banco central europeu, um dos principais credores da grécia e contrário a qualquer contribuição privada que possa ser interpretada como uma reestruturação da dívida «de facto» pelos intervenientes do mercado.
segundo a fonte, «a preocupação central» dos ministros é «evitar iniciativas que possam levar a um risco de contágio» a outras economias, principalmente a irlanda e portugal, países que são alvos de um programa de resgate idêntico ao da grécia.
o primeiro-ministro luxemburguês, jean-claude juncker, que preside ao eurogrupo, revelou antes do início da reunião que se pretende alcançar um princípio de acordo até à próxima reunião do eurogrupo, dia 20 de junho, no luxemburgo, de forma a que o segundo pacote de resgate à grécia seja finalizado.
os ministros das finanças da união europeia estão agora reunidos num jantar informal para fazer o ponto de situação do reforço da disciplina orçamental dos 27.
lusa / sol