MIT volta a ser a melhor universidade do mundo

O Massachusetts Institute of Technology (MIT) volta a ser a melhor universidade do mundo em 2014-2015, segundo os autores dos QS World University Rankings, uma das mais reputadas listas internacionais de academias. 

A seguir ao MIT surgem duas universidades britânicas empatadas no segundo lugar – a Universidade de Cambridge e o Imperial College de Londres.

A Universidade de Harvard é a quarta melhor do mundo, seguida de Oxford e do University College de Londres. Stanford, California Institute of Technology, Princeton e Yale fecham o lote das dez melhores.

A primeira universidade não anglófona surge na 12ª posição – o Instituto Federal de Tecnologia da Suíça, de Zurique. A segunda também é uma instituição helvética – a Escola Politécnica Federal de Lausanne (17ª).

Há cinco academias portuguesas no ranking mundial QS, mas apenas uma está nos primeiros 300 lugares – a Universidade do Porto, no 293º lugar. Segue-se a Universidade Nova de Lisboa (312º), a Universidade de Coimbra (351º), a Universidade de Lisboa (incluída num lote não discriminado de instituições entre a 501ª e a 550ª posição) e a Universidade Católica de Lisboa (601-650º).

A melhor universidade asiática é a Universidade Nacional de Singapura, 22ª do ranking mundial. A melhor da América do Sul é a Universidade de São Paulo, no 132º lugar. Em África, a Universidade da Cidade do Cabo é líder, no 141º lugar.

Os QS World University Rankings ordenam as melhores universidades do mundo por quatro conjuntos de critérios: pesquisa (número de citações científicas), ensino (reputação académica, rácio de estudantes por pessoal académico), empregabilidade (reputação junto dos empregadores) e internacionalização (rácio de estudantes e de professores estrangeiros).

A reputação académica, que tem um peso de 40% na nota da universidade, é aferida a partir de sondagens junto de um conjunto de académicos de referência em determinadas áreas. Já a reputação junto dos empregadores é determinada por consultas a executivos de empresas de referência que avaliam a qualidade dos profissionais saídos das universidades.

O número de citações científicas pesa 20%, valor igual ao atribuído ao rácio de estudantes por pessoal académico – são privilegiadas turmas pequenas.