o pedido de ajuda financeira da irlanda à união europeia e ao fmi «aumenta a pressão [sobre portugal] para mostrar que o problema é diferente e que estão a ser tomadas as medidas para ultrapassar o conjunto de problemas portugueses de baixa poupança pública e privada e baixo crescimento que levaram aos défices externos e públicos atuais que a irlanda não apresenta», afirmou o economista.
segundo adiantou, o «governo [português] demorou a compreender a natureza da crise», mas já «existem sinais positivos» em relação às medidas orçamentais necessárias para fazer face às dificuldades financeiras.
ainda assim, admitiu braga de macedo, «ainda é cedo para antecipar os efeitos da conclusão do processo orçamental».
a ajuda dos fundos europeu e internacional à irlanda já vai ser diferente da que aconteceu com a grécia, acrescentou o economista.
«para já, o pedido irlandês é contingente e pode ser montado em semanas e não meses, é essa a grande lição do plano grego, que demorou tempo de mais a montar», concluiu.
lusa/ sol