O documento, relativo a amostras examinadas em 2010, analisou 178 pesticidas em alguns alimentos de origem vegetal – maçãs, couves, alfaces, alho-porro, pêssegos, peras, morangos, centeio, tomate – e também na carne de porco e no leite.
Segundo a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar, 98,4% das amostras analisadas nos 27 países da União “estavam em conformidade com os limites admissíveis”.
Aveia, alface e morango foram os alimentos com maior percentagem de amostras a ultrapassar os limites de resíduos de pesticidas permitidos. Já os alimentos de origem animal tiveram as menores taxas de excedência.
O relatório avaliou também o risco de exposição alimentar a estes resíduos e concluiu que não representam problemas a longo prazo para o consumidor.
A curto prazo esse risco também não existe em 99,6% das amostras dos alimentos analisados. Contudo, em 0,4% dessas amostras (79 de um total de 18 mil) o risco não pode ser excluído.
Lusa/SOL