Promoção custou 10 milhões ao Pingo Doce

A campanha do 1º de Maio do Pingo Doce, através da qual os clientes conseguiram descontos de 50 por cento nos produtos, custou à empresa 10 milhões de euros, anunciou hoje a Jerónimo Martins.

em comunicado, o grupo – que apresentou hoje os resultados relativos ao segundo trimestre do ano – esclarece ter tido «itens não recorrentes» no valor de 14 milhões de euros no período, que incluem 10 milhões de euros «relativos aos custos one-off [uma só vez] incorridos pelo pingo doce, no primeiro dia do mês de maio, com o objectivo de reforçar a sua marca e posição competitiva no mercado».

«este investimento levou a um aumento significativo de notoriedade da marca e, em conjunto com as campanhas promocionais em implementação, espera-se que leve as vendas a crescer acima do mercado», refere a dona da rede de supermercados.

como consequência deste reforço do seu posicionamento de preço, o pingo doce conseguiu no segundo trimestre aumentar as suas vendas em 6,1 por cento.

já o ebitda (lucro antes de juros, impostos, apreciações e depreciações) gerado, segundo a jerónimo martins, reduziu-se em 14,2 por cento atingindo os 64 milhões de euros.

o lucro da jerónimo martins cresceu 5,6 por cento no primeiro semestre deste ano face ao mesmo período do ano passado, atingindo os 152 milhões de euros.

as vendas consolidadas cresceram 7,5 por cento, para 5,1 mil milhões de euros, enquanto o ebitda (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) aumentou 5 por cento.

segundo a empresa, a melhoria dos resultados deveu-se ao facto de o negócio do grupo na polónia, onde detém a empresa biedronka, ter reforçado a liderança do retalho alimentar e ao aumento da quota de mercado do negócio em portugal.

a dívida líquida consolidada cifrou-se em 352 milhões de euros, uma redução de 152 milhões de euros em relação ao mesmo período do ano anterior.

lusa/sol