Prostituta condenada por matar executivo da Google

Uma prostituta foi condenada pelo Supremo Tribunal de Santa Cruz, Califórnia, EUA, a seis anos de prisão por homicídio pela morte de um executivo da Google. A mulher deu-se como culpada em tribunal por homicídio involuntário.

Em causa está a morte de Forrest Hayes, de 51 anos, em Novembro de 2013, na sequência de uma overdose de heroína a bordo do seu iate. Alix Tichelman, prostituta de luxo de 26 anos, convenceu o homem a injectar-se com heroína, numa dose que seria fatal. Quando a vítima perdeu os sentidos a mulher não pediu socorro nem ligou para o número de emergência. Limitou-se a apanhar as suas roupas, a heroína e as agulhas. Passou por cima do homem (que estava a morrer, deitado no chão), bebeu um copo de vinho, correu as cortinas e saiu em direcção às docas.

Forrest Hayes, de 51 anos, descrito como um homem de família e pai de cinco filhos, foi encontrado morto pelo capitão do seu iate. A mulher foi detida a dia 4 de Julho de 2014 depois de ter sido 'apanhada' pelas câmaras de vigilâncias do iate.

Já não era a primeira vez que o executivo se encontrava com Tichelman mas não se sabe se consumia heroína regularmente.

As autoridades estão ainda a investigar a ligação de Tichelman num caso semelhante mas noutro estado. “Há um padrão de comportamento em que ela não pede ajuda quando alguém se sente mal”, afirmou o chefe da polícia de Santa Cruz, acrescentando que Alix Tichelman tinha outros clientes em Silicon Valley e cobrava cerca de mil dólares pelos serviços.