na comissão parlamentar de agricultura, domingos xavier viegas
explicou que o alarme foi «tardio» por se tratar de uma «zona de alto risco»,
dadas as suas características naturais.
aos deputados, o especialista indicou, por diversas vezes, a falta
de meios para a dimensão do incêndio, nomeadamente nos momentos iniciais do
fogo em que meios humanos e helicópteros eram «insuficientes».
«o despacho inicial devia ser revisto», defendeu xavier viegas,
acrescentando que a dimensão dos meios enviados «foi bastante forte, mas um
pouco tarde» e não totalmente adequada às distâncias em causa.
o especialista enumerou que entre as «várias falhas» no combate ao
incêndio está a «acção de preparação» e a falta de faixas de gestão de
combustíveis (com a função de redução dos efeitos das chamas).
o especialista defendeu a necessidade de uma entidade coordenadora
na fase de prevenção de fogos, uma vez que existe «articulação muito boa entre
as entidades e um papel proeminente das autarquias no combate».
lusa/sol