«a situação agravou-se bastante a partir do final da tarde, início da noite (segunda-feira)», informou à agência lusa o director da protecção civil de lisboa, justificando a evacuação, também da residência de estudantes ao final do dia.
de acordo com vítor vieira, o prédio em risco está junto de uma zona de obras, «sustentada com uma estrutura metálica», e da residência de estudantes.
«neste momento está a fazer-se a avaliação desse prédio (residência de estudantes) para perceber se há condições para os estudantes regressarem para já ou não», disse.
a saída dos 40 estudantes foi articulada com a universidade lusófona, que gere o edifício, e quem não tinha alternativa de local para dormir foi alojado num hotel da capital.
na segunda-feira, a chefe da divisão de planeamento e operações da autarquia, emília castela, afirmou que os moradores do prédio em perigo de derrocada não poderão regressar a casa num curto espaço de tempo, já que uma vistoria concluiu que o imóvel «está a mexer».
após uma avaliação técnica por parte dos serviços camarários, a responsável informou que as duas famílias, que habitam o local, já retiraram alguns bens de primeira necessidade e estão proibidas de voltar ao local. também o restaurante do piso térreo ficará encerrado.
«se se verificar que houve estabilização, os moradores poderão voltar, mas não é uma questão de dias, de uma semana ou de um mês. não sei se poderão voltar, mas pelo menos num curto espaço de tempo não voltarão de certeza», referiu.
entretanto, as duas famílias optaram por ficar em casas de familiares, mas já tiveram uma reunião com o proprietário do imóvel.
no local foi montado um perímetro de segurança, pelo que o trânsito está cortado numa parte da avenida.
lusa/sol
