a greve decorre entre as 03h00 de quarta-feira e as 03h00 de quinta-feira e será a terceira paralisação levada a cabo pelos trabalhadores da rodoviária de lisboa(rl) desde junho.
os trabalhadores da rl reivindicam um aumento mínimo de 30 euros no salário e a integração do abono de falhas dos motoristas na tabela salarial.
em declarações à agência lusa antónio fernandes, da federação dos sindicatos dos transportes e comunicações (fectrans) explicou que a decisão de avançar para uma nova greve foi tomada depois da administração da rl se ter recusado a reunir com os trabalhadores.
na rodoviária de lisboa, que opera nos concelhos de lisboa, loures, odivelas e vila franca de xira, trabalham 773 trabalhadores.
ainda na região de lisboa, os maquinistas do metro sul do tejo iniciaram à meia-noite uma greve de um mês às horas extraordinárias e aos feriados para contestar o pagamento do trabalho suplementar e o subsídio de transporte, entre outros.
«a empresa não quer pagar as horas extraordinárias segundo o que está estabelecido no acordo de empresa, mas sim de acordo com a lei do trabalho, que é penalizadora», explicou emílio pinto, do sindicato nacional dos maquinistas dos caminhos de ferro portugueses.
afirmando que «a única maneira de contestar é através da greve», o dirigente sindical disse que os maquinistas vão parar nos dias feriados e vão recusar fazer horas extraordinárias até 31 de agosto.
lusa/sol