TAAG adia privatização para 2023 e 2024

“Estamos num cenário muito instável e uma privatização neste cenário não parece a melhor decisão”, acrescentando que a empresa está a aproveitar para “ir crescendo e fazer poupanças”. 

A privatização da companhia aérea TAAG não deverá acontecer antes de 2023 ou 2024, face aos efeitos da pandemia,  admitiu o presidente executivo da transportadora angolana.

“Estamos num cenário muito instável e uma privatização neste cenário não parece a melhor decisão”, acrescentando que a empresa está a aproveitar para “ir crescendo e fazer poupanças”. 

"As empresas valem o que estamos dispostos a pagar por elas. O valor da TAAG é claramente superior ao valor que tinha quando chegámos, mas ainda estamos longe de entrar num processo de privatização ou parceria", considerou.

O objetivo da equipa de gestão é "vestir muito bem a noiva" e deixar a companhia preparada para quando chegar o momento de fazer avaliações.

"Agora não é um bom momento para encontrar um investidor porque muitas companhias aéreas estão com muitos problemas, possivelmente em 24 meses teremos um cenário global, e não só em Angola, algo diferente. Agora é um exercício de pura sobrevivência a nível global", complementou Eduardo Soria.

O presidente executivo da TAAG abordou também o tema da renegociação das dívidas e dos contratos, afirmando que se pode conseguir poupanças significativas, se for feito com tempo e transparência.