é das que mais contam para o próximo orçamento, mas é também “a mais complexa de todas”, diz um membro do governo envolvido na matéria. se fosse feita com tempo e medida, poderia levar três anos a preparar, nomeadamente por exigir a mudança de vários estatutos profissionais dentro do estado.
a sua complexidade é maior devido à enorme diferença de critérios remuneratórios existente. mas acentuada pelo corte de salários – transitório, mas que se mantém em vigor – feito pelo governo de sócrates em 2011. este aplicou-se aos salários mais altos, tornando ainda menos atractivas as carreiras mais qualificadas.
para já, soube o sol, as hipóteses de trabalho continuam em estudo nas finanças. e o assunto ainda nem subiu a discussão política. a urgência, porém, fará com que uma solução “mais de curto prazo” tenha de ser adoptada a tempo do oe. a visita da troika pode apressar tudo.