“No mínimo 13 mil clientes em Portugal vão ser contactados por carta registada no caso de terem viaturas abrangidas”, disse o responsável pelo departamento de Relações Públicas da Toyota em Portugal, António Costa.
Em causa estão os modelos Yaris, Rav4, Hilux e Urban Cruiser, sendo que o problema principal pretende reforçar de uma barra no tablier.
A situação principal tem a ver com a necessidade de reforçar a barra do tablier, “uma barra invisível, que as pessoas não veem, e que suporta alguns componentes do veículo”, explicou o responsável, acrescentando que nenhuma das operações terá custos para o cliente.
Garantindo que “não existe qualquer problema de segurança”, António Costa adiantou que “caso haja alguma situação com a fixação da barra, a única coisa que o condutor poderá notar é um ruído proveniente da zona do tablier”
O segundo eventual problema “prende-se com um componente chamado cabo espiral do airbag, que é um cabo que permite que o volante rode de um lado para o outro e que esteja sempre interligado com o sistema do airbag”, disse.
“No caso de uma utilização muito intensiva e mediante algumas condições, esse cabo pode quebrar-se”, referiu, adiantando que “o condutor é logo informado dessa situação através de uma luz que aparece no painel de instrumentos”.
O terceiro problema pode acontecer na calha dos bancos, mas apenas nos modelos de 3 portas do Yaris de segunda geração (produção de 2005/2006″.
“A calha do condutor poderá ter alguma folga e, nesse caso, será substituída”, concluiu António Costa
Estes três problemas técnicos e ainda outros dois que não afectam os carros em Portugal levaram a Toyota internacional a anunciar que vai chamar à revisão 6,39 milhões de veículos em todo o mundo.
“A Toyota Motor Corporation anunciou cinco deficiências que envolvem 26 modelos Toyota (…). Uma vez que alguns modelos apresentam mais do que uma falha técnica, o número de veículos que será alvo de correcção é de 6,39 milhões”, disse a empresa em comunicado hoje divulgado.
Entre os problemas detectados está um defeito no banco do condutor, anomalias na coluna de direcção, e uma falha no motor de arranque que representa risco de incêndio, informou a Toyota.
Lusa/SOL