serão estes os cinco municípios responsáveis pela gestão do novo parque, que resulta das contrapartidas pagas pela edp pela construção da barragem de foz tua – que nos últimos anos tem sido muito contestada pela população e por ambientalistas, o que, recorde-se, chegou a ameaçar a classificação do douro património mundial.
a representante do icomos (organismo que analisou o processo), ana paula amendoeira, lamentou recentemente a decisão da unesco de manter a classificação e aceitar a construção da barragem, por não se fundamentar em pareceres científicos e ignorar o facto de a nova infra-estrutura comprometer o património natural da zona.
no novo parque natural regional do vale do tua, serão investidos cerca de 75 milhões de euros para a valorização do património histórico e natural da zona, mas também para apoiar novos projectos de desenvolvimento regional.
a partir de outubro, aquele parque começará a receber candidaturas para financiar projectos na região, públicos e privados. garantida a classificação, que obteve em julho parecer favorável do instituto de conservação da natureza e das florestas, o objectivo é agora incluir o parque na rede nacional de áreas protegidas.