Unilabs deixa nas mãos da task-force decisão de reabrir ou fechar centro de vacinação no Queimódromo do Porto

“Nomeadamente no que diz respeito ao funcionamento rigoroso do centro, e em função disso estamos à inteira disposição das autoridades, da ARS Norte e da `task-force´ para o reabrir ou para o encerrar em definitivo”, afirma o laboratório. 

Unilabs deixa nas mãos da task-force decisão de reabrir ou fechar centro de vacinação no Queimódromo do Porto

Os laboratórios Unilabs afirmaram, esta quarta-feira, que estão à “inteira disposição das autoridades” para reabrir ou fechar em definitivo o centro de vacinação do Queimódromo, no Porto, local onde a vacinação foi interrompida por problemas de refrigeração.

"Respeitamos e compreendemos a importância dos inquéritos em curso, com os quais estamos a colaborar, para que se dissipem quaisquer dúvidas relativamente a todos os temas em questão, nomeadamente no que diz respeito ao funcionamento rigoroso do centro, e em função disso estamos à inteira disposição das autoridades, da ARS Norte e da `task-force´ para o reabrir ou para o encerrar em definitivo, de acordo com o que as autoridades entendam como mais apropriado", pode ler-se no comunicado, enviado à agência Lusa.

A task-force indicou que este centro de vacinação só irá reabrir depois de serem verificadas as causas do problema e do atraso na participação da ocorrência. Neste momento, há um inquérito em curso para perceber as circunstâncias.

Quando a situação foi conhecida pela task-force, liderada pelo vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, esta ocorrência foi imediatamente encaminhada para a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS), Polícia Judiciária (PJ) e Administração Regional de Saúde (ARS) Norte.

De acordo com a task-force, um dos focos do inquérito é entender o porquê do atraso na notificação da ocorrência, visto que Gouveia e Melo disse que só teve conhecimento da situação no final da tarde de 11 de agosto, através da ARS Norte, dois dias depois do sucedido entre os dias 09 e 10.

Uma quebra na cadeia de frio foi detetada a 10 de agosto, ao início da tarde, tendo sido reportada nessa altura ao Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Ocidental, apontou a Unilabs na nota.

"Assim que tivemos visibilidade desta situação comunicámos imediatamente ao ACES Ocidental — entidade presente em permanência no local – que colocou as vacinas de quarentena, de forma imediata, como estipulam os procedimentos. A inoculação de vacinas desse lote foi suspensa de imediato", esclareceu.

O ACES Ocidental entregou novas vacinas no Queimódromo do Porto, permitindo continuar o processo de vacinação.

Entre dia 10 e 11 de agosto, a Unilabs reavalio os circuitos e os procedimentos para eliminar uma possível falha de acontecer outra vez.

"Nunca deixámos de comunicar a todo o momento com as entidades a quem o centro de vacinação reporta numa base diária, com o ACES Ocidental e com a ARS Norte, o que se passou e toda a informação nova que obtínhamos, o que fizemos para mitigar o problema e o que fizemos para reforçar procedimentos no futuro", concluiu o laboratório.  

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