Estima-se que a Turquia esteja a acolher mais de três milhões de refugiados que fugiram do país desde 2011 quando começou uma guerra civil que terminou em dezembro
Só em Damasco e arredores, 55 pessoas foram mortas pela detonação destes “restos de guerra”, incluindo oito crianças e cinco mulheres
Com a queda de Assad, o vácuo de poder criado num país altamente fragmentado alimenta as preocupações. Ainda assim, parece existir esperança.
Bashar al-Assad caiu e a Síria entra numa nova era. Um jogo complexo de interesses de vários intervenientes entra numa nova etapa, com Israel e Turquia a digladiarem-se pelo aumento de influência regional.
A rapidez do golpe rebelde foi surpreendente. Ainda assim, uma análise dos antecedentes e da conjuntura mostra que o colapso do regime de Assad era apenas uma questão de tempo.
A dinastia Assad chegou ao fim, 53 anos depois. Rebeldes lançaram operação-relâmpago e a Síria vira a página. Porém, seguem-se tempos de incerteza.
Ao fim de mais de cinco décadas, o regime da família Assad chegou ao fim. A operação dos rebeldes marca um virar de página no país, mas o futuro é incerto.
Regime russo ofereceu asilo político a Bashar al-Assad e à família.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, realçou este domingo, numa mensagem publicada no x, que a transição deve também ser “inclusiva”, na linha da resolução 2254 do Conselho de Segurança, e que o povo sírio “tem direito à paz”.
“O tirano Bashar al-Assad fugiu (…) proclamamos a cidade de Damasco livre”, anunciou a coligação de grupos rebeldes, em mensagem publicadas na plataforma Telegram.
As feridas da Guerra Civil Síria estão novamente abertas. Os rebeldes já controlam Alepo e Hama. Assad tenta resistir.
Uma coligação de grupos rebeldes lançou na quarta-feira uma ofensiva relâmpago mortal no norte da Síria