Nuno Melo foi um dos deputados que mais se destacou no inquérito ao BPN e admite que teve de ter «algumas cautelas». João Semedo diz que estas comissões só provam que o sistema «está podre».
A crise nos bancos veio trazer uma nova importância às comissões parlamentares de inquérito. Mesmo assim, há quem considere que deveriam ter outros moldes para não serem tão enviesadas politicamente. Francisco Louçã e Maria de Belém propõem soluções.
O Banco Espírito Santo de Investimento (BESI), presidido por José Maria Ricciardi, enviou hoje um esclarecimento à comissão de inquérito do BES onde põe em causa as declarações de um elemento da família Espírito Santo ouvido hoje no Parlamento.
Manuel Fernando Espírito Santo assume que confiava em Salgado, nega o seu envolvimento nos negócios problemáticos, como a venda dos submarinos ou a alienação da Escom, e diz desconhecer que o elevado passivo da ESI não estava contabilizado.
O ex-administrador do BES Manuel Fernando Espírito Santo Silva disse hoje que o contabilista da Espírito Santo International (ESI), Francisco Machado da Cruz, sabia de “muita coisa”, demarcando-se dos problemas de ocultação de contas na ESI.
O ex-administrador do Banco Espírito Santo (BES) Manuel Fernando Espírito Santo Silva disse hoje no parlamento que Ricardo Salgado, antigo presidente do banco, mereceu “sempre” a “plena confiança” da família na gestão da entidade.
Já se sabia que a relação entre Ricardo Salgado e o empresário Pedro Queiroz Pereira andava pelas ruas da amargura. Mas o tom de confronto atingiu hoje um novo patamar, na comissão de inquérito ao caso BES.
O empresário Pedro Queiroz Pereira confessou no Parlamento que as dificuldades no Grupo Espírito Santo eram do seu conhecimento há vários anos e acredita que os “problemas eram resolvidos com muita imaginação”. E, tal como José Maria Ricciardi, confessa ter muitas dúvidas que Ricardo Salgado “não soubesse de nada”.
O antigo presidente do Banco Espírito Santo leu uma longa intervenção no início da comissão parlamentar de inquérito onde está esta terça-feira a prestar declarações.
A audição no parlamento do antigo presidente executivo do Banco Espírito Santo (BES) Ricardo Salgado foi interrompida após cerca de seis horas e retoma pelas 15:15.
O ex-presidente do BES fez um ataque cerrado à actuação do governador do Banco de Portugal (BdP) na crise do Grupo Espírito Santo. Ricardo Salgado sustentou que as empresas da família não teriam ido à falência e o banco não teria sido intervencionado se Carlos Costa tivesse dado mais tempo para reestruturar o grupo.
Ricardo Salgado foi ao Parlamento defender o legado do Grupo Espírito Santo em Portugal. O ex-presidente do BES sublinhou o investimento feito no país nas últimas décadas, recordou o papel que Cavaco Silva e Mário Soares tiveram no regresso da família a Portugal, depois de o banco ter sido nacionalizado depois do 25 de Abril,…
O ex- presidente do BES Ricardo Salgado garantiu hoje no Parlamento que nunca deu orientações para ocultar passivos das contas do Grupo Espírito Santo e que não houve desvios de dinheiro para a família ou administradores. E frisou que quem tinha a responsabilidade de acompanhar as questões financeiras nas contas do grupo no Luxemburgo era…
O antigo presidente executivo do BES, Ricardo Salgado, disse hoje ter “inteira disponibilidade” para prestar os “necessários esclarecimentos” na comissão parlamentar de inquérito sobre o banco.
Uma técnica do Banco de Portugal (BdP) em permanência no BES que hoje foi ouvida na comissão de inquérito sobre o banco não quis ser filmada e fotografada e foi protagonista da audição mais curta das primeiras semanas.
A comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do Grupo Espírito Santo (GES) pediu hoje o levantamento do sigilo bancário profissional à Caixa Geral de Depósitos (CGD), Novo Banco e Instituto de Seguros de Portugal (ISP).
O governador do Banco de Portugal foi questionado na audição sobre o caso BES sobre a saída de Vítor Bento, que substituiu Salgado no banco antes do resgate e acabou por sair depois da resolução – separação entre o Novo Banco e o BES. Carlos Costa elogiou Vítor Bento, admitiu que houve um “mal-entendido” e…