Equipas incompletas, falta de cobertura, assimetrias regionais, doentes que morrem sem cuidados apesar de terem sido referenciados, apenas 10% das crianças têm acesso a paliativos. Não faltam relatórios, só as soluções.
A Equipa Comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos do ACES Lisboa Ocidental e Oeiras, composta por 14 profissionais de saúde, avalia e acompanha doentes em diferentes contextos. Entre aqueles que se encontram em unidades de saúde, passando por aqueles que estão em casa, a equipa apoia-os, assim como às respetivas famílias.
O Plano Estratégico para os Cuidados Paliativos chegou com um ano de atraso. Não traz novidades e não está especificada a verba orçamental para esta área. Um plano que só poderá ser concretizado se existirem equipas. E que não responde à falta de profissionais e de formação.
A presidente da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos considera esta lei da eutanásia “extemporânea”.
Dez profissionais de saúde compõem a equipa intra-hospitalar de suporte em cuidados paliativos do Hospital de Egas Moniz, que desenvolve um trabalho ”que envolve uma abordagem multidisciplinar e contínua”