“Hoje estou diante de vocês. Hoje, como vosso Rei e como membro do Governo peço desculpas e sinto o peso das palavras no meu coração e na minha alma”, disse o monarca, num discurso dirigido à população.
Os detidos – dois homens e uma mulher – eram familiares
Suspeito tinha sido detido esta quarta-feira
Vítima era obrigada a trabalhar 16 horas por dia, sem direito a folgas ou descanso, recebendo 50 euros por mês. Só lhe era permitido tomar uma refeição por dia e os cuidados de higiene eram também limitados.
Sacerdote aproveitou-se das incapacidades psíquicas da vítima e exigiu-lhe serviços sexuais e trancava-o em casa quando este não cumpria as exigências.
O suspeito, que está em prisão preventiva, foi acusado dos crimes de homicídio qualificado, escravidão e profanação de cadáver, sendo que este último crime é ainda imputado à mãe, à mulher e ao sócio do principal arguido.
Arguidos têm todos mais de 70 anos.
Em ‘Escravidão’, Laurentino Gomes conta-nos a história deste flagelo, com todos os seus horrores e subtilezas. Ao Nascer do Sol, o autor explica como portugueses e brasileiros criaram um sistema que oscilava entre o chicote e a recompensa. Cheio de possibilidades, ‘mas nem por isso bonzinho’.
Trabalhadores ficaram alojados num armazém agrícola, numa garagem, num curral e numa pocilga.
Trabalhava 84 horas por semana numa plantação de tabaco, sem direito a férias nem documentação.