Escritor morreu devido a complicações derivadas de um AVC.
Com um percurso de 20 anos e 40 títulos publicados, Gonçalo M. Tavares manteve sempre o centro: o livro. Para isso, teve de dizer não muitas vezes: a ‘convites para cargos, para coisas políticas’ e outros que não pode revelar. ‘Há uma coisa de que me orgulho: não me vendi’.
“Tem cerca de mais 15 feridas no peito e no torso. Foi um ataque brutal”, contou agente do escritor.
No decorrer da sua conferência de imprensa semanal, o porta-voz frisou que “ninguém tem o direito de acusar a República islâmica do Irão”.
Escritor foi condenado à morte por Aiatola Khomeini após a publicação de ‘Versículos Satânicos’.
Jornalista falou abertamente sobre a sua faceta enquanto escritor. Uma conversa que mereceu depois os elogios de Cláudio Ramos: “Um estaladão de verdades”.
O anúncio da morte do escritor foi dado na sua página pessoal na rede social Facebook.
O escritor e bibliófilo leva-nos numa visita guiada pela história da prodigiosa biblioteca que legou à cidade de Lisboa. Explica-nos como ela reflete as suas preferências, as suas obsessões, a sua biografia. E revela que talvez só quando estiver morto terá todos os livros que deseja.
O espanhol foi diagnosticado com cancro no colón em 2018.