Os estabelecimentos da rua de São Paulo, em Lisboa, passaram a ter de recolher as suas esplanadas às 23h. A medida, defendia a Junta de Freguesia da Misericórdia, pretende devolver o sossego à população. Agora, um mês depois, há opiniões diversas.
Proprietários de restaurantes no Poço dos Negros questionam legitimidade da junta da Misericórdia em fechar esplanadas mais cedo que o decretado pelo Governo. Presidente diz que é da competência das juntas de freguesia impor as limitações horárias.
A abertura das esplanadas foi uma lufada de ar fresco para o setor da restauração. Mas a procura foi tal, que são já muitos os que estão a marcar horários ou a rejeitar pessoas.
Foram instaurados 21 processos de contraordenação, “sendo 14 relacionados com regras definidas no Decreto nº 6/2021, de 3 de abril, por incumprimento da obrigatoriedade do uso de máscaras, incumprimento das regras de ocupação, lotação, permanência, distanciamento físico nos locais abertos ao público”.
Os empresários dos estabelecimentos da restauração já se manifestaram preocupados com o incumprimento por parte de muitos clientes do uso da máscara nas esplanadas.
Escolas, esplanadas e complexos desportivos voltam a abrir. No entanto, o RT está cada vez mais perto de atingir a linha vermelha, altura em que seria necessário rever a abertura do país.
Em causa está o uso das esplanadas.
Autarquia vai ainda criar uma bolsa no valor de 100 mil euros para apoiar adaptação dos espaços existentes.
Na semana de reabertura, a adesão foi ‘muito fraca’ e as esplanadas registaram mais problemas. Nas praias, já é possível ir a banhos, mas a época balnear só começa a 6 de junho.
“A redução da capacidade máxima do estabelecimento implica nos operadores económicos um impacto financeiro negativo, dada a diminuição de clientes que poderão acomodar e servir”, destaca a proposta.