Naser Kanani, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, afirmou que o Teerão rejeita a declaração que considera infundada do G7, que pedia ao Irão que “pare de apoiar o Hamas e de adotar ações que desestabilizem o Médio Oriente”, incluindo o seu apoio ao Hezbollah.
Espera-se que da reunião do G7. em Tóquio. surja uma declaração conjunta que possa contribuir para acalmar a situação.
A “Declaração de Nikko” inclui uma série de propostas para prevenir a violência e facilitar o acesso à justiça, saúde e habitação para as vítimas.
O Japão, que era o anfitrião desta cimeira, “interferiu nos assuntos internos da China”, tendo um comportamento que Sun definiu como “contrário aos princípios básicos do direito internacional”.
“Apelamos à China para que exerça pressão sobre a Rússia para que cesse a sua agressão militar e retire as suas tropas da Ucrânia de forma imediata, total e incondicional”, afirmaram, num comunicado.
Apesar de haver um “receio de que a situação na Ucrânia se agrave” e de que a guerra seja prolongada, começou por dizer o primeiro-ministro japonês, “é neste contexto que o G7 se deve reunir novamente e mostrar força e solidariedade para com a Ucrânia”, disse.
“Os temas da reunião vão ser o movimento do mercado global, a situação financeira internacional, o reforço da cadeia de abastecimento e o apoio à Ucrânia”, disse o ministro das Finanças japonês, Shunichi Suzuki, numa conferência de imprensa, na qual também sublinhou a importância de uma “estreita cooperação internacional”.
A confirmação surge após os ataques que ocorreram esta manhã, durante a hora de ponta, em 16 cidades ucranianas, incluindo Kiev, que danificaram edifícios, ruas e também um parque infantil no centro da capital.
Ministros do G7 confirmaram a intenção “conjunta de finalizar e implementar uma proibição abrangente de serviços que permitam o transporte marítimo de petróleo bruto e produtos petrolíferos de origem russa a nível mundial”.
Esta constatação foi proferida pelo porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, e surge após o apelo do Presidente ucraniano aos líderes do G7 para que tudo façam no sentido de colocar um ponto final na guerra antes do final do ano, devido ao inverno rigoroso na Ucrânia.