André Ventura está onde quer estar. Uma das coisas que disse em 2019 quando foi eleito deputado pela primeira vez foi isto: ‘Garanto que dentro de oito anos seremos o maior partido de Portugal.’ Por este andar, só é preciso que tudo continue na mesma para lá chegar
Rui Rocha explica que partido quer que Constituição preveja uma economia menos dependente do Estado e uma sociedade “mais aberta, mais livre”.
“A minha posição é simples, é uma posição de disponibilidade para poder também voltar a ser o presidente da Assembleia da República”
Negociar com o PS pode garantir estabilidade, mas alimentar Ventura. Aproximar-se do Chega pode dar votos, mas destruir pontes. Montenegro enfrenta o maior teste da sua liderança, enquanto o PS aguarda por José Luís Carneiro.
Paulo Raimundo considera que não é preciso esperar pelo documento para saber que vai incluir ataques aos serviços públicos e aos direitos dos trabalhadores.
Candidata socialista à Câmara Municipal de Lisboa diz que o seu foco são as autárquicas.
À saída de Belém, recusou responder a questões sobre situação interna do PS ou sobre governabilidade.
Carlos César vai assumir interinamente liderança do PS, após saída de Pedro Nuno Santos, no sábado.
Depois de umas eleições nunca fica tudo na mesma, mas há momentos que marcam mudanças definitivas. Na noite de domingo, o PS deixou de contar para uma maioria constitucional
O PS perdeu 365.507 votos, o BE passou de 274.029 para 119. 211 (menos quatro deputados, só restou Mariana Mortágua e menos 154.818 votos). A CDU perdeu um deputado, tem agora três, e viu voarem mais 21.382 votos. Se juntarmos o PAN, que passou de 118.579 para 80.850 (37.729 votos). Juntos, perderam 579.436 eleitores.
Com o PS em fanicos, a Montenegro pede-se a prudência de não pensar só no futuro imediato. Há um futuro a médio e longo prazo que é preciso acautelar
“Do ponto de vista aritmético seria possível apenas uma coligação do PS com o Chega. Como isso não parece possível resta dar expressão à vontade do povo”
Chega já elegeu mais oito deputados do que em 2024 e ainda falta contar os dois círculos das Emigração, nos quais partido conquistou dois dos quatro mandatos nas legislativas anteriores.
“A extrema direita cresceu muito, tornou-se mais violenta, mais agressiva e mais mentirosa. E nós sentimos isso durante a campanha.
O Chega é um verdadeiro vendaval que entrou na política sem pedir licença e que varreu o país de alto a baixo
Gritavam e reivindicavam o fim ao fóssil.
Partido liderado por Rui Rocha afirma que partido continuará “igual a si próprio”, reconhecendo que o “caminho pode demorar mais tempo”