Jovens migrantes, que desembarcaram no Algarve, encontram-se alojados num hostel, em Lisboa, que tem protocolo com o Centro Português de Refugiados.
“Vimos a morte de frente”
Os jovens vão ser transferidos, esta quinta-feira, para o Centro Português para o Refugiado.
Jovens migrantes têm nacionalidade marroquina.
A embarcação, que transportava cerca de 150 pessoas, ficou sem combustível antes de se virar.
Os migrantes, na sua maioria oriundos de outros países africanos, estavam a bordo de três botes pneumáticos e tentavam chegar à Europa
Entre os migrantes, encontravam-se 51 crianças.
A embarcação voltou para o porto de Vlaardingen depois de as pessoas terem sido descobertas num contentor frigorífico.
Os migrantes foram entregues às autoridades gregas.
A forte ondulação terá sido a causa do acidente que tirou a vida a outras cinco pessoas. Seis migrantes estão ainda dados como desaparecidos.
Do grupo fazem parte quatro crianças, uma mulher e 11 homens de diferentes nacionalidades.
Em causa está votação no Parlamento Europeu, na semana passada, de resoluções para o resgate migrantes. Falta de consenso e voto de eurodeputados da direita motivaram queixas e críticas da parlamentar bloquista Marisa Matias. Nuno Melo não aceita as críticas.
Foi o motorista do camião que deu o alerta às autoridades.
Depois de uma onda de polémica se ter instalado nas redes sociais, os eurodeputados vieram esclarecer o seu voto e explicaram que não são contra o salvamento de migrantes, mas sim contra a proposta apresentada.
Camiões teriam como destino o Reino Unido.
A mãe de Pham My disse que a jovem tinha informado os pais que iria para a China para depois tentar entrar no Reino Unido ilegalmente.
Os migrantes foram descobertos poucas horas depois de 39 pessoas terem sido encontradas mortas em outro camião.
Os migrantes exigiam ser libertados do centro e chegaram mesmo a agredir polícia e queimar veículos e partes de edifícios.