No 10 de Junho, a presidente da Comissão Organizadora do dia, Lídia Jorge, fez, provavelmente, o mais extraordinário discurso que algum dia se ouviu a um responsável sobre esse dia.
Desde a troika que nunca mais foram os mesmos. A sova do Pedro, a emigração da Vanessa e as dificuldades com os pais deixaram-nos menos doces…
Uma eleição não serve apenas para escolher o melhor, demasiadas vezes escolhe-se o menos mau. Talvez Kamala Harris não fosse boa, mas era Trump o menos mau?
O que os membros da Administração americana dizem em privado pouco difere do que dizem em público: acreditam que os europeus estão à boleia dos EUA, como se da aliança não retirassem vantagens…
As áreas metropolitanas estão a ficar cheias de pessoas que não têm para onde ir. A capital já tem zonas de barracas debaixo de viadutos, paredes meias com habitação de luxo.
O próximo Presidente não pode ser um agente agitador deste ‘sistema politicamente hiperativo’, deve saber colocar-se acima dele.
Trump é transacional mas não será tolo: a Rússia não pode ter uma derrota total, mas também não pode ter uma vitória total.
A discussão em torno da ribeira de Algés é um reflexo dos tempos políticos que vivemos. Onde a mentira passa por verdade e nos quais nem sequer há vergonha de mentir.
O drama de Netanyahu é que, a longo prazo, a sua política não tem sustentação e, com os excessos, está apenas a criar mais ressentimento e o prolongar de um conflito que parece eterno.
Como Gaetz, nos EUA, não faltam por cá os tiranetes populistas que irão ajustar o modelo de justiça à sua conveniência.
O governo da coisa pública é coisa demasiado séria para ser deixada a quem não tem consciência de tal.
Estamos a viver um jogo de equilíbrios perigosíssimo no qual Netanyahu é mestre.
Oeiras cumpre Abril como mais nenhum outro lugar em Portugal. Isso não é notícia, é facto!
Oeiras tem sido governado contra o imobilismo nacional generalizado. A qualidade de vida de que hoje se usufrui vem desta vontade de querer mais.
A principal preocupação dos EUA está na Ásia-Pacífico, para onde se transfere riqueza e onde se preocupam em conter o principal desafio estratégico: China.
Para poder produzir automóveis elétricos o país necessitava de extrair e separar as terras raras (que contêm os metais das transições energética e digital).
Os processos de decisão têm de ser mais rápidos e de acordo com o mundo contemporâneo, aberto e concorrencial.
A liberdade tem limites, mas não é um bem divisível. Não somos relativamente livres ou em parte livres. Ou somos, ou não somos.
A todos deve ser questionado o mesmo: o que representam politicamente estas lideranças e o que ainda têm estes partidos para oferecer ao país?