Qualquer pessoa que “promova conscientemente a homossexualidade” pode ser condenada a uma pena de prisão até vinte anos, diz a nova lei.
Eurodeputados pedem à Comissão Europeia que adote medidas “legais e financeiras”, para que o diploma não avance.
“Devemos determinar se devemos ou não decidir sobre as consequências, talvez económicas, se esta lei for efetivamente aprovada e entrar em vigor”, afirmou John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.
O Parlamento de Uganda aprovou, na terça-feira, uma lei que prevê “duras penas para as pessoas que mantêm relações homossexuais”.
O último paciente detetado com a doença teve alta no dia 30 de novembro, esta quarta-feira, dia 11 de janeiro completam-se os 42 dias que os especialistas definiram como prazo para dar o surto por terminado
A União Europeia já apoiou o Uganda com 3,2 milhões de euros de ajuda humanitária para ajudar o país face ao surto do vírus.
Governou o Uganda de 1971 a 1979 através de uma das mais brutais e sanguinárias ditaduras da História. Fez carreira no exército britânico, começando como cozinheiro e, nessa altura, dedicou-se ao boxe tendo sido campeão de pesos-pesados entre 1951 e 1960. Poucos se dispunham a enfrentá-lo.
Houve pânicos e pedaços de corpos espalhados pelas ruas de Kampala. O regime ugandês aponta ao dedo à filial local do Estado Islâmico.
“Vamos ultrapassar este crime à medida que chegamos ao fim dos outros, cometidos por porcos que não respeitam a vida humana”, disse o presidente do país.
África fora poupada ao pior da covid-19, até a Delta começar a fazer estragos. Países como a África do Sul, Tunísia e Uganda sofrem, sem vacinas, enquanto países ricos as acumulam.