“Mais uma tentativa falhada de me assassinarem. Caso eu seja abatido….o povo todo deve avançar com máxima força para a fase TURBO V8”, denunciou o candidato presidencial moçambicano.
A contestação em Moçambique continua nas ruas e a polícia voltou a reprimir com extrema violência. Uma ONG afirmou que foram mortas mais 12 pessoas nas manifestações dos últimos dois dias.
Os moçambicanos voltaram a manifestar-se, bloquearam as principais cidades e foram recebidos a tiro. Há registo de mais quatro mortos e de um atropelamento bárbaro que pode chegar ao Tribunal Penal Internacional.
Numa mensagem publicada nas redes sociais, o candidato derrotado pediu aos moçambicanos que deixassem os carros na estrada logo de manhã e se manifestassem, com o objetivo de bloquear as ruas transformá-las em parques de estacionamento.
Venâncio Mondlane, o candidato que reclama a vitória nas eleições moçambicanas, conta como fugiu do país com a mulher e a filha, já sob ameaça da Polícia. Recorda a sua juventude ligada ao rock e às artes marciais, e diz que em Portugal se identifica com a Iniciativa Liberal.
São 20 os pontos na agenda, começando pela “reposição da verdade e justiça eleitorais” e a “responsabilização criminal e civil dos actores da falsificação do processo e documentos eleitoral”
A situação política e social continua explosiva. Os manifestantes são um alvo da Polícia, que dispara a matar, mas um quadro da Frelimo veio defender o direito à manifestação. Algo está a mudar em Moçambique.